Por Jessé Cardoso: Tratando os excessos com a ajuda da Uerj
A cada dia fica mais evidente o crescimento da influência negativa dos smartphones na saúde mental das crianças. A depressão já é uma realidade que aumenta ano a ano, após o surgimento dos smartphones e das redes sociais . O tempo que os adolescentes gastam num relacionamento social direto e presente, diminuiu na mesma linha do tempo. O mesmo acontece com o número de horas que eles dormem.
À UERJ, agora presente na Zona Oeste, cara acara com um público carente de cuidados sociais, cabe pesquisar e mostrar como isso vem acontecendo na prática. Pesquisas poderiam mostrar a quantidade de tempo que os adolescentes – especialmente as meninas – passam em smartphones e a chance de ficarem deprimidas ou com a autoestima baixa; poderiam mostrar também as causas e efeitos, principalmente na saúde mental dessa criança ao atingir a adolescência.
Embora já aconteça, ainda há muito que se pesquisar sobre a tecnologia digital, se o uso de smartphones é claramente necessário e saudável. Mas a noção de que os smartphones são benéficos ou inofensivos para a saúde mental em geral, segundo alguns executivos da tecnologia – parece muito mais fraca do que antes.
Mudando o foco, mais ainda preocupado com as crianças, vimos que, depois de sonhar com os filhos jogadores milionários do futebol, os pais, agora sonham com seus filhos sendo influenciadores digitais, igualmente donos de milionários cliques.
Pesquisas poderiam mostrar a eles os problemas que as redes sociais podem causar às suas crianças. Se o custo benefício de tentar transformar as crianças em influenciadoras ou modelos justifica.
Algumas crianças cobram assinaturas mensais para suas imagens e ganham por isso. Alguns pais, certamente, se pudessem voltar atrás, não faria isso de novo. Adultos usam páginas infantis nas redes para satisfazerem suas fantasias. Interagir com adultos abre a porta para a pedofilia.